[MÚSICA] Oi pessoal, tudo bem? Sejam bem-vindos a nossa aula sobre tipos de amostras na pesquisa quantitativa de mercado. Quando eu falo a palavra amostragem, qual a primeira coisa que vem na sua cabeça? Bom, para muitos vem os laboratórios, aqueles tubos, aquele armazenamento de amostras de sangue, amostras de determinado elemento do nosso corpo ou algum elemento químico. Bom, na pesquisa de mercado quantitativo, a gente também fala de amostragem para selecionar e encontrar pessoas na população que representem universo maior. Então, quando eu falo universo, população, é o meu todo, todos os meus clientes, todos os moradores dessa cidade, todos os homens, todas as mulheres, todas as pessoas com mais de 60 anos. Aí eu vou delimitar o meu universo, a minha população. Você consegue fazer pesquisa com todo mundo? Não, então a gente precisa tirar daí uma amostra. E temos vários tipos de amostras na pesquisa quantitativa que nós vamos discutir aqui. A amostra, pessoal, lembrando que ela precisa ser parecida com a população. A gente não pode pegar as exceções, a gente tem que ter uma mostra que represente a população, que represente o seu universo. Então, ela tem que apresentar as suas principais características, não as exceções. E existem dois grandes grupos de amostras: as amostras probabilísticas e as amostras não probabilísticas. A amostra probabilística, pessoal, todos os indivíduos universo devem ter uma chance de participar da amostra e essa chance tem que ser igual entre eles e maior que 1, ou seja, ninguém pode ter nenhuma vantagem ou desvantagem, nenhuma maior possibilidade ou menor de participar da amostra. Isso traz uma imparcialidade dentro de todo o processo. Nesses casos, geralmente, a gente precisa de uma lista, de banco de dados de todas as pessoas para poder fazer esse sorteio. Quer exemplo? Banco de dados de uma operadora telefônica. Lá tem milhares e milhares de números. Você consegue fazer sorteio que todas tenham uma chance maior do que 0 e uma chance igual entre todos os membros aquele banco de dados? Sim, é exemplo clássico de amostra probabilística. Já a amostra não probabilística, você não tem esta lista, vamos supor, você tem várias pessoas que você quer fazer aquela mostra, mas você não tem controle de trazer essa probabilidade certinho para todo mundo. Então, você tem que estimular outros critérios, ou melhor, você tem que definir outros critérios, sendo mais imparcial possível. Mesmo dentro da amostra não probabilística se você tomar o seu devido cuidado, você consegue sim também ter boa validade, boa confiabilidade e diminuir o erro amostral. Quer exemplo de amostra não probabilística? Bom, os eleitores de uma determinada cidade ou estado. Se você não consegue dar a probabilidade de que todos possam responder, você vai ter que fazer uma amostra, às vezes, não probabilística. Então, quais são os principais tipos de amostras probabilísticas? Nós temos a aleatória simples, nós temos a sistemática, nós temos a estratificada e a por conglomerados. Então, são quatro formas de amostras que você consegue dar para eles a mesma probabilidade de participar. Já na não probabilística, nós temos a por conveniência, por julgamento, por quotas, amostra por bolas de neve e a desproporcional. Olha só, pessoal, nove tipos de amostragem na pesquisa quantitativa. Algumas delas, ali na não probabilística, pode ajudar até na pesquisa qualitativa, mas, neste módulo, nós vamos especificamente no contexto da pesquisa quantitativa. Nas próximas aulas, eu te espero por lá. Tchau, tchau! [MÚSICA]