[MÚSICA] Como já vimos algumas aulas do curso, muitas escolas ainda estão presas ao modelo físico da era industrial. Enquanto o cotidiano dos nossos alunos está cada vez mais enriquecido pelas inovações tecnológicas. E como você já sabe, existem iniciativas interessantes que caminham direção a integração das tecnologias digitais no ensino. Aspecto evidenciado pelo ensino híbrido. Nessa proposta o maior desafio dessa integração é possibilitar a personalização do ensino. Como já vimos, no ensino híbrido, temos o aluno no centro do processo de ensino e a avaliação também deve convergir para esse novo foco. Dessa maneira, não cabe enxergar a avaliação apenas como momento da seleção entre alunos aptos ou não a seguir adiante. A avaliação deve assumir o propósito de verificar continuamente o processo de aprendizagem e com os resultados obtidos, direcionar os próximos passos do aluno. Com os recursos tecnológicos torna-se possível oferecer ao aluno o conhecimento da maneira mais adequada, com interface mais favorável ao seu perfil e no momento mais apropriado. Trabalhamos com cada aluno seu ritmo individual, respeitando os diferentes ritmos de aprendizagem, acelerando quando possível, retomando alguns aspectos quando necessário. Considerando o processo de feedback como parte integrante da avaliação, podemos construir uma nova prática sala de aula, ou seja, reorientar conteúdos, adequar formas de abordagem instrumentos e ferramentas de avaliação. A avaliação pode ainda ser ampliada, ganhar novos pontos de análise. Além da avaliação do conhecimento, podemos acrescentar dentro de quadro de objetivos as competências e habilidades que pretendemos desenvolver com grupo de alunos. A mudança de foco da avaliação é, portanto, trabalho complexo e de grandes ramificações. De fato, Eric, a avaliação começa a ganhar novas significações. E fica claro que sem a avaliação o modelo de ensino personalizado fica muito limitado. Afinal, como personalizar sem avaliar? Sem acompanhar e entender a necessidade de cada aluno.